terça-feira, janeiro 31, 2006

Viram, viram?


Estão a ver? Presidentes de esquerda nunca nos deram destas alegrias. Podem dizer que é esfinge, que come Bolo-Rei de boca aberta e que vive de tabus, mas foi preciso ser eleito para nevar em Lisboa. Ora este paradoxo coloca questões de ordem metereológica... Agora que penso nisso, o que virá depois da neve? Será que daqui a 5 anos teremos um Tsunami? Um tufão? Bem, para agradar ao povo, que tal Benfica Campeão... Europeu? pedir não custa...

segunda-feira, janeiro 23, 2006

Finalmente!


Ora finalmente acabou a campanha. O Cavaco ganhou, viva o Cavaco. Isto faz lembrar a revolução francesa: Le Roi et mort, vive le Roi. Como sempre hoje debate-se resultados, bate-se no peito em jeito de contrição, etc... Hoje ao ver os resultados, quis fazer uma análise ao chamado Campeonato dos Últimos, a Liga de Perdedores Extraordinários, e, aquilo que salta à vista é que (surpresa!) o Garcia Pereira não vale um tremoço, aliás, espero que tenha tido o bom senso de telefonar a todos os que votaram nele, não demorava assim tanto tempo e ficava-lhe bem...
O Senhor Doutor Advogado, defensor da classe operária oprimida pelo jugo de um patronato fascista e devorador de direitos, conseguiu enganar 23650 membros do dito proletariado. Acontece que, os nulos, ou seja, aqueles que não fazem nada, as autênticas nódoas da sociedade vigente, as chamadas nulidades, conseguiram 43405. Ora, não sendo analista político, podemos concluir que, Garcia Pereira fica abaixo dos nulos? Será mais nulo que os nulos? Enquanto bebe o cafezinho da manhã e marca na agenda já as próximas eleições presidenciais, valia a pena pensar nisto.
Mas há mais... Os brancos tiveram 58868 votos, parece a África do Sul no tempo do Apartheid. Pelos vistos pretos, brasileiros e emigrantes em geral não conseguiram votos. Pronto, Garcia Pereira ganhou a esses...

terça-feira, janeiro 17, 2006

E o frio que está?

Há 2 coisas que abomino nos elevadores. Uma delas são aquelas músicas tipo Richard Clayderman a tocar os grandes êxitos de Chris de Burg. Felizmente que este som abominável só acontece em hóteis e edifícios de escritórios.
Um pequeno aparte só para comentar que no balcão da Tapada das Mercês do Montepio Geral, às vezes toca Iron Maiden como música ambiente... Sempre distrai.
A outra coisa horrível que todos nós já passámos são as conversas de elevador. Sim, aquela conversa forçada com a vizinha de cima, com aqueles habitantes do nosso condomínio, numa área de 2 m2 completamente estanque ao mundo exterior.
Vai para o 3º não é?... Pausa. Sorriso impaciente e forçado. E o frio que está? Já não me lembrava de dias assim... Não sei o porquê desta amnésia, todos os anos estão dias assim. Já pior é a conversa dos meninos. Que idade é que ele já tem? Ai está tão grande... São eles que nos fazem velhos... São? Eu que julgava que era mesmo o passar do tempo... (Nota mental: culpar o meu miúdo pelo aparecimento de brancas). Mais uma pausa, acompanhada de uma tosse nervosa e um esgar aos números que teimam em passar... E o que me diz do cão da vizinha do 4º? Ai é tão mau... Ela tem de fazer qualquer coisa, um dia destes ainda acontece uma desgraça...
Felizmente não aconteceu nenhuma desgraça porque o plim salvador abriu a porta e soltou-me daquele inferno. Ainda estive para dar conversa, mas será que a senhora gostaria de saber que o orgasmo do porco dura meia hora? Julgo que não...

domingo, janeiro 15, 2006

Que raio!

Estou num dilema. Recebi um telemóvel. Um Samsung. Confesso que nunca me convenceram, mas também não faz mal, este é para vender, já está na montra e tudo. Mas há uma coisa nele que me deixa confuso, ou melhor, na embalagem. Há um autocolante pomposo, quase medonho, imponente até, que não deixa abrir a caixa. Quer dizer, deixa, se o rasgarmos, como é óbvio. Acontece que o dito do autocolante tem escrito o seguinte: Warranty Void if Seal is Broken...
Ora, se ficamos sem garantia se o rasgarmos, como abrimos a caixa? Podemos dizer que não sabemos inglês? Esta agora...

sexta-feira, janeiro 13, 2006

Publicitário


Eu gostava de ser publicitário, criativo ou marketeer ou lá o que é. Gostava de ter daquelas ideias de génio do tipo Lucky Strike. Chamar a tabaco Golpe de Sorte. Tabaco Golpe de Sorte, onde o prazer leva à morte... Bonito. Preservativos Harmonia: Com preservativos Harmonia, fornicar é uma alegria.
As marcas são ideias de génio. Não me estou a referir a marcas onde a ligação entre o nome e o produto é óbvia. Toda a gente sabe que Shell é marca de produtos marinhos e Rádio Popular uma emissora de música pimba. Estou-me a referir a nomes geniais. Por exemplo: Pastilhas Gorila. Ele há nome mais lindo (além de estúpido) para se dar a pastilhas? Por exemplo, quem não se lembra da Farinha 33? Podia ser outro número qualquer, mas não, foi o 33. 5 anos de licenciatura foram precisos para escolher o 33... Os mesmos anos para dar a um desodorizante o nome de 8x4. Podia ser 32, mas não, quis o destino que fosse 8x4. Nunca percebi porquê, mas deve ter a mesma lógica dos Fogões Meireles ou dos rebuçados Mouro.
E com isto me fico. Vou beber mais uma lata de Touro Vermelho, a bebida que levanta o pintelho. Até amanhã...

terça-feira, janeiro 10, 2006

Portuguesismos

Que me desculpem se vou ferir a susceptibilidade de alguém, mas hoje digo basta! Então não é que estou a tomar café, e eis senão quando ouço um comentário de uma senhora que diz que o que lhe sabe mesmo bem é uma sandes de queijo Liliano... (Pausa).
Meus amigos, já chega... Se não é o queijo liliano, é a bola de berlinde ou berlinder (lá dizia o Kennedy Ich Bin Ein Berlinder). O telemóvel é, ora TNN, ora TNM, mas nunca TMN. Se o puto se porta mal, apanha uma palmada nas nalgas. Na passagem do ano comem-se cajuns e pitachios. Tramoços e minuins é mais a acompanhar a bela da emprial. Lava-se os dentes e boceja-se com elixir para prevenir as cáries e as infecções nas engivas. Ah, convém dizer prontos de vez em quando e sempre no final das frases...
Compramos um lindo jiper no stander. A gasoile pra gastar menos. Quando o estacionamos há sempre uma voz que diz enérgicamente troce tudo, troce, troce... tá bom. Sempre com o cuidado de não bater nos raides.
Navegamos pelos saides da internex, carregamos na tecla do asterístico and so on...
Numa altura em que se fala em choque tecnológico, porque não começar mesmo com choques eléctricos a esta gente toda? Mal está um povo quando nem falar sabe. A desculpa é que sempre fomos assim, e lá diz o ditado: Quem sai aos seus, não é de Genebra... E para quê corrigir? Na maioria das vezes é pior a ementa que o cimento. Enfim...

domingo, janeiro 08, 2006

Metade-metade?

Para quem só acordou agora, hoje começou a campanha eleitoral para as presidenciais. E hoje também vi um cartaz que me deixou preocupado. Preocupado porque não sei o que raio tem uma coisa a ver com outra. Passo a explicar: Num comício qualquer do (novamente) candidato Soares, uma faixa dizia que não havia duas sem três. Ora se não há duas sem três... Quererá dizer que metade da população feminina não é virgem? Não percebi.

quarta-feira, janeiro 04, 2006

The Hills Are (Still) Alive...


Mudam-se os tempos, a tecnologia, mas mantém-se a tradição. Os menos atentos, ou aqueles que não têm Tv Cabo, não devem ter reparado, mas o Ano Velho no Canal Disney foi comemorado como manda a tradição: com a exibição dessa já épica película intitulada Música no Coração na sua 348493474ª exibição em televisão. E se acham que o ano acabou bem, começou ainda melhor, também no mesmo canal, com a exibição pela 348493475ª vez, do ainda épico Música no Coração.
Para quando a adaptação do La Feria? As colinas estão vivas, com o som da música... E mais nada!