segunda-feira, março 24, 2008

Fazer o quê?

Peço desde já desculpa a todos os leitores ditos românticos e/ou melechas, mas o que raio é isso de fazer amor? Ou de fazer o amor, como tão bem dizia Floribella. Se neste caso a estupidez é aceitável, no caso da maioria dos comuns dos mortais afirmo já que não se compreende. Conheço fábricas de muita coisa, mas não de amor.

Vamos fazer uma casa? Vamos. Pode demorar, mas vamos. Fazemos o jantar ou encomendamos? Fazer um strogonoff? Bute! Agora... fazer amor????

Acho que estamos de acordo se disser que um sentimento não se faz. Um sentimento, curiosamente como o nome indica, sente-se. Se ninguém faz alegria ou tristeza, se ninguém faz ódio, também não se faz amor.

Para os menos atentos, estamos a falar de sexo. Sim, não é fazer amor, é dar uma queca, um tombo, uma cambalhota, uma foda, o que lhe quiserem chamar. É ter sexo. É fazer sexo. Isso sim, já se pode fazer, uns melhores que outros, mas já se pode fazer. Não é proibido e pode-se fazer. Deve-se fazer. Um acto físico faz-se, o resto sente-se.

Dirá o estimado leitor que o sexo, o tal acto físico, deverá ser feito com amor, e por isso a justificação para tal dito, apenas para não correr o risco de chocar o(a) parceiro(a) com tamanho grosseirismo. Lamento mas não partilho dessa opinião. Sou dos que acha que sexo é sexo, é a união física de duas pessoas, que não têm necessariamente de sentir amor e ponto final.

Se também pensam assim, estamos entendidos. Quanto aos outros, fodei-vos!

quarta-feira, março 05, 2008

Eu ainda sou do tempo...

Para aqueles que ainda acham que não, o mundo move-se a uma velocidade estonteante, e, a única coisa capaz de o acompanhar será mesmo o progresso. E pobres de nós os que não o conseguimos alcançar.
Se graças à ASAE, muitas das recordações de infância desapareceram, ou tendem a desaparecer, graças ao passar dos anos, e a uma sociedade cada vez mais informada, as dúvidas de uma criança também evoluem. Eu lembro-me de quando era puto, e mesmo até do meu irmão, que é 6 anos mais novo que eu, termos as dúvidas normais de uma criança na idade dos porquês. Porque que é que o Sol desaparece, porque é que chove, para onde vão as nuvens, porque é que os aviões não caem, e toda uma míriade de questões, pertinentes, que assolava a nossa pequena caixa pensadora.
Hoje sou pai, e chegou a minha vez de ter a minha dose de perguntas difíceis. Fáceis de responder, pensava eu. Além de ter obrigação de saber o nome da trupe dos Transformers (desenho animado que eu via, sem ser fã, quando era miúdo), servindo de base de dados, tanto para o meu filho como para os colegas da escola, um dia destes, íamos os três no carro, e o Francisco faz o favor de, no alto dos seus 6 anos acabados de fazer, me perguntar onde fica o Império Sacro-Romano... Sim, leram bem. O Império Sacro-Romano. Alguém sabe? Ou melhor, alguém sabe a resposta a dar a uma criança de 6 anos?
Depois de ter tentado dar uma explicação minimamente aceitável que não deitasse por terra a minha reputação de Pai, e quando tudo parecia ter passado, eis que me pergunta onde estão os Incas. Assim não...

Para o caso de algum de vocês necessitar, os Autobots (os bons) são o Optimus Prime, Bumblebee, Ratchett, Jazz e Iron Hide. Os Decepticons (os bad guys...) são Megatron, Barricade, Devastator, Bone Crusher, Blackout e Starscream. Difícil é saber o que são antes de se transformarem. Mas também já aprendi...