Fazer o quê?
Peço desde já desculpa a todos os leitores ditos românticos e/ou melechas, mas o que raio é isso de fazer amor? Ou de fazer o amor, como tão bem dizia Floribella. Se neste caso a estupidez é aceitável, no caso da maioria dos comuns dos mortais afirmo já que não se compreende. Conheço fábricas de muita coisa, mas não de amor.
Vamos fazer uma casa? Vamos. Pode demorar, mas vamos. Fazemos o jantar ou encomendamos? Fazer um strogonoff? Bute! Agora... fazer amor????
Acho que estamos de acordo se disser que um sentimento não se faz. Um sentimento, curiosamente como o nome indica, sente-se. Se ninguém faz alegria ou tristeza, se ninguém faz ódio, também não se faz amor.
Para os menos atentos, estamos a falar de sexo. Sim, não é fazer amor, é dar uma queca, um tombo, uma cambalhota, uma foda, o que lhe quiserem chamar. É ter sexo. É fazer sexo. Isso sim, já se pode fazer, uns melhores que outros, mas já se pode fazer. Não é proibido e pode-se fazer. Deve-se fazer. Um acto físico faz-se, o resto sente-se.
Dirá o estimado leitor que o sexo, o tal acto físico, deverá ser feito com amor, e por isso a justificação para tal dito, apenas para não correr o risco de chocar o(a) parceiro(a) com tamanho grosseirismo. Lamento mas não partilho dessa opinião. Sou dos que acha que sexo é sexo, é a união física de duas pessoas, que não têm necessariamente de sentir amor e ponto final.
Se também pensam assim, estamos entendidos. Quanto aos outros, fodei-vos!