segunda-feira, março 30, 2009

Are you Def?

Há coisa de 3 meses para cá, passei a estar mais tempo nesse espaço fechado de meia dúzia de metros quadrados que é o automóvel, e que serve, além do óbvio transporte, local de meditação e de fervilhar de pensamentos (é aqui que, amiúde, são alinhavados estes posts).
Não me querendo estar novamente a repetir, quis o destino que, neste fim de semana ouvisse nessa fantástica rádio de nostalgias que é a M80, um programa sobre aqueles fabulosos baladões de hard rock típicos dos anos 80, os quais fazem parte da minha, e de muitas adolescências. Curiosamente, no meio de muitas outras, voltei a ouvir o When Love and Hate Collide dos Def Leppard.
Confesso que há muitos anos que não ouvia a música, aliás sempre a achei um baladão daqueles de cair por terra, mas desta vez o que me ficou no ouvido, foi, além da única estrofe que sempre soube de cor (when divided we stand baby, united we fall), o conceito, ou a ideia da colisão interior entre o amor e o ódio. Embora sejam sentimentos que estão em pontos opostos da escala, eu sou dos que defende a convergência dos dois, ou seja, é mais aquilo que os une do que os separa. Houve alguém que me disse um dia que não tinham nada a ver um com o outro. Nada mais errado, são ambos sentimentos fortes, e ambos são o fim da escala. Amar é o sentimento maior que podemos sentir por alguém, e odiar também.
Pode o estimado leitor achar que, sendo iguais, não poderão fazer jus à música, ou seja, não podem colidir. pois digo eu que podem. São iguais sim, mas são opostos, fecham o ciclo. Pode não significar que fechem a escala, e que depois do amor venha o ódio e se recomece tudo de novo, mas atraem-se para fechar roda de sentimentos.
O amor é como o Bimbo, fresco e fofo, e o ódio é uma palavra forte e feia (assim género Stallone), e que, por razões óbvias, não se deve usar. Apenas a usei neste post porque é a tradução directa de hate, o que nos traz novamente ao início... Poderão então ambos coexistir colidindo? Embora um deles tenha que, mais tarde ou mais cedo, ganhar, digo eu que podem, e como diz a música: can't stop the hurt inside, when love and hate collide.
E tenho dito...

quarta-feira, março 25, 2009

Dá-me música...

Há alturas da nossa vida em que tomamos mais atenção a certas músicas, quando vamos no carro, quando estamos em casa, em que apenas uma música nos parece entender, parece ter sido escrita para nós.
Hoje, deparei-me a vir no carro e a pensar nisso. Não por acaso, mas porque estava a ouvir Bon Jovi e o seu Bed of Roses, e fiquei a pensar nas músicas que nos fazem lembrar de alguém, ou de alguma situação.
Não é estranho que, alguém, algures, escreve uma coisa que nos parece assentar como uma luva, ou melhor, parece assentar como uma luva a DUAS pessoas?
Há duas coisas na vida que eu duvido. Uma é que alguém seja monogâmico por natureza (isto dava outro post), e a outra é que ninguém tenha uma música que o faça lembrar de alguém. Ele há músicas do diabo... Desde o já citado Bed of Roses e o Have I Told You Lately (That I Love You), o clássico My Heart Will Go On e Never Tear Us Apart.
Todas estas me são chegadas. Há outras que nem tanto, mas estas são. E não pensem que são só as músicas melechas... Há núsicas que nunca passariam pela cabeça ligar a alguém. Por exemplo, Genesis e No Son of Mine, é uma delas...
Sinceramente gostava que este post tivesse mais conteúdo. Pelo menos conteúdo para quem lê, porque para mim tem, mas confesso que, embora esteja a escrever, a minha disposição para tal não será das melhores. Acho que escrever requer um estado de espírito muito mais alegre e leve que aquele que agora tenho. Mas disse que escrevia, e escrevi. Posso ter muito defeitos, mas não sou mentiroso. :)

O Ópio II: O Regresso

Ora, quis o destino que os meus leitores implorassem arduamente por este regresso depois de uma ausência sabática de 1 ano. Esta frase não seria mentira, não fosse o caso de ter sido apenas uma leitora...
Ora, agora a questão que se põe é, e agora? O que se escreve um ano depois? Ou melhor, sobre o que se escreve após um ano de ter um post sobre (e com) sexo? A resposta, não sendo fácil de dar, virá num post a seguir.
Sim, que isto não é um post... É uma introdução.
Até já.