sexta-feira, maio 22, 2009

There can be only one

Em 1986 pela mão de Russel Mulcahy estreou o filme Highlander com Christopher Lambert e Sean Connery. O filme retrata a história de Connor MacLeod, um imortal que ao longo da história luta para não perder, literalmente, a cabeça. Como em todos os filmes, desenrola-se uma história de amor impossível pela mortalidade da personagem interpretada por Roxanne Hart. A maioria dos que viram a película lembram-se seguramente da passagem do tempo ao som de Who Wants to Live Forever dos Queen que escreveram também as outras músicas da banda sonora editando-as no álbum A Kind of Magic. Se esta última música, além de Princes of the Universe é, seguramente a mais conhecida de todas, queria-vos deixar One Year of Love, escrita por John Deacon para o mesmo filme e que fala basicamente no agarrar a oportunidade. Como diz a letra, one year of love is better than a lifetime alone. Ouçam...


domingo, maio 17, 2009

Em nome do pai, do filho e do Cristiano Ronaldo.

Confesso que escrever este post não vai ser coisa fácil, não por ter os dedos lesionados mas sim porque versa dois assuntos aos quais não nutro grande afeição. Sim, sou dos poucos milhões em todo o mundo que não vai (literalmente) à bola com Cristiano Ronaldo e a Igreja Católica. Se para esta última me coloco a distância suficiente para não deixar cair o interesse, para o CR7 tendo a pensar que qualquer distância nunca é demais porque o ex-puto-ranhoso-que-agora-é-o-melhor-do-mundo roça o insuportável. Começo deveras a achar que o sketch dos Gatos Fedorentos que falava na existência de um Cristiano Reinaldo amiúde confundido como o melhor do mundo, começa a ser verosímel: Ronaldo joga definitivamente no Manchester, mas na selecção deve jogar o Cristiano Reinaldo, ou um daqueles sósias muito em voga na antiga Europa de Leste (ou até Coreia do Sul). Got the looks, but not the skills...
Por esta altura pergunta o estimado leitor onde entra a Igreja nesta história. Se forem seguidores da máxima ler jornais é saber mais, devem estar familiarizados com o facto do ex-puto-ranhoso-que-passou-fome ter encomendado a uma fábrica de Fátima 5000 terços handmade (à la pata, na língua lusa), para oferecer às fãs. A particularidade dos terços, além de terem um custo na origem de €0.20 e de serem réplicas do usado pelo ex-puto-ranhoso-que-levava-porrada-do-pai, é a de terem, de um lado o Sagrado Coração de Jesus, e do outro, ao invés de Nossa Senhora do Carmo, a inscrição CR7. Basicamente, se JC está à direita do Pai, CR7 senta-se à esquerda...
Os 5000 terços foram produzidos e, em troca do pagamento dos 1000 euros, devidamento embalados e despachados para a Madeira. E porquê para a Madeira e não para Manchester? Pela simples razão de que a Elma, mais uma das irmãs-com-nomes-esquisitos-que-vivem-à-custa-do-ex-puto-ranhoso-que-mal-tem-a-4ª-classe, os pudesse pôr à venda na internet, no site do merchandising oficial de CR7 a €6,5...
Posto isto nestes moldes, a Igreja veio criticar o facto dizendo que o negócio era um disparate, que revela narcisismo e desvirtua o sentido das coisas.
Se com o narcisismo tendo a concordar com uma Igreja que faz medalhas com a imagem de CR (Cardeal Ratzinger), que será quiçá o melhor do mundo a rezar o terço, o desvirtuar o sentido das coisas já me confunde. Será porque CR7 os vende a €6,5 e a Igreja a €1? Se fôr, realmente desvirtua. Podiam começar a pedir mais...

quinta-feira, maio 14, 2009

Hoje ouvi tratarem os pretos como uma minoria étnica. E os hamsters? Ninguém defende os hamsters? Passam-se dias que não vejo um hamster, no entanto vejo pretos todos os dias....

sexta-feira, maio 08, 2009

I'll be OK

Há uns anos atrás, numa determinada altura da minha vida, o meu amigo João fez uma terapia para eu tentar esquecer quem ainda não esqueci. E vai daí, a terapia incluiu, na altura, um fim de semana a pintar a garagem e uma ida ao cinema. Se a primeira serviu como canseira, a segunda foi diferente. Ah e tal, vamos sair, vamos ao cinema que até metes dó! Dito e feito, fomos ao cinema. Colombo, sessão da noite. O filme? Confesso que para a altura, não poderia ter sido pior escolhido... O Casamento do Meu Melhor Amigo. Dirá o estimado leitor que é uma comédia romântica levezinha, passamos os olhos pela Cameron Diaz e soltamos umas gargalhadas... Até é mais ou menos isso. Basicamente, o filme transmite a ideia de que, quando gostamos de alguém o deveremos dizer enquanto é tempo, porque depois pode ser tarde demais, e como cantaria Mike Rutherford, you never know what you got 'till it's gone.

Como poderão adivinhar, a película está para alguém que está a ressacar de uma separação, como um pastel de nata está para um diabético, ou como a selecção está para o Cristiano Ronaldo. Não combinam.

Uns dias depois, numa das minhas visitas à FNAC, encontrei a BSO. Além de um fantástico Tony Bennet e The Way You Look Tonight, uma música ficou no ouvido. I'll be OK de Amanda Marshall. I'll always have the memories, she'll always have you. Fate as a way of changing, just when you dont want it to. E se eu fico com a memória, vocês podem ficar com a música. Tenham um bom fim de semana.

http://www.youtube.com/watch?v=R1EaWA6E0Q4