segunda-feira, julho 25, 2011

A maioria do estimado leitor que frequenta este blog não conhece a Nádia. E para o caso confesso que não é relevante não conhecer. Descobri-a há pouco tempo, e por um acaso, em conversa. Não a costumo visitar muito, mas esta semana, e porque estava próximo, lá fui eu.
Enquanto ia no carro, a Rádio Comercial debitou Problema de Expressão dos Clã, em que, a páginas tantas, Manuela Azevedo diz que a língua inglesa fica sempre bem no que toca ao descrever o amor. Eu até podia concordar com ela, não fosse o facto de, uns quilómetros mais à frente, e já sem o alcance da Comercial, mas agora sobre a égide da Cadena 100, tocar um baladão com uma voz fantástica (de alguma amiga da Nádia) e eu percebi que o Castelhano também era propício a isso. Pode não ser propício a mais nada, e os espanhois falam como se nos fossem bater, mas frases do tipo te quiero muitíssimo e estoy atrapado en tu amor têm um certo salero que o inglês não consegue ter.
Podem não partilhar da mesma opinião que este vosso escriba, mas se quiseres perder tempo leiam esta estrofe e vejam lá se isto não tem outra pinta em Castelhano...

Dime tu donde te escondes
te suplico me perdones
yo te amare como no lo hice ayer

Apiadate de mi
reclama ya el amor que no te di
por favor vuelve a mi
porque me muero yo
sin tu amor

E porque o ayer ya no vuelve, tengan un muy buena Lunes.

sexta-feira, julho 15, 2011

Much addo about nothing

(O estimado leitor exorta de alegria ao ver o título de uma peça de Shakespeare no título deste post. Tenha calma, ainda não estamos assim tão literários...)

Do que se escreve quando não há nada para escrever? Seguindo a opinião de uma amiga, porque não escrever disso mesmo? Escrever de não ter nada para escrever? Assim como assim, há pessoas com as quais nunca temos nada para falar e somos capazes de estar horas a fio a trocar impressões de tudo e de nada. Lá diz o povo que as conversas são como as cerejas. Será porque vêm aos pares? As testemunhas de Jeová também e isso não faz delas agradáveis visitas...
Isto de ter um blog tem muito que se lhe diga. Somos quase que obrigados a escrever. O estimado leitor já não estará de todo habituado a uma amiúde cadência literária deste seu escriba, mas ainda assim conheço a sensação de gostar de visitar blogs à espera de novidades. Devia haver um iogurte com uns bifidus quaisquer que, ao invés do trânsito intestinal, regulasse o trânsito intelectual. Que provocasse grandes descargas de intelecto directamente para os dedos e daí para o teclado, porque nem sempre a inspiração surge. Tenho para mim que Zeus deveria ter fecundado a Memória mais vezes que as nove que a lenda conta. Mas se somarmos essas nove musas mais as Tágides e outras tantas que perdemos o rasto, pode ser que o próximo post seja pleno de inspiração. Pleno, tal como o leite, com mais cálcio... :)

terça-feira, julho 05, 2011

Blogi et Orbi

Hoje, de conversa com uma amiga, surgiu este nome. Blogi et Orbi. Mal feita a tradução será um do blog para o Mundo, muito parecido com aquilo que o décimo sexto dos Bentos faz, só que a mim, infelizmente, não me calhou uma varanda com vista para a Praça de S. Pedro (mas vistas bem as coisas, também não tenho de andar com sapatinhos vermelhos calçados...). Infelizmente, aquilo que o tal décimo sexto diz tem muito mais impacto, e quando afirma que Deus criou o mundo, estará quiça a afirmar uma verdade transcendental. Sim, agora sou capaz de acreditar que Ele criou o mundo e tudo o que o precede. Todas as inovações do Homem, tudo aquilo que o Homem moderno desenvolveu, Ele estará na base. Mas não se pense que um velhote de barbas com uns não-sei-quantos milhões de anos estava desactualizado... Nada disso. Deus sempre esteve muito à frente do seu tempo (aliás, tinha essa obrigação, ele é que "fez" o tempo)...


Isto tudo para dizer que hoje li uma daquelas investigações fantásticas que ninguém se lembraria de fazer, em que cientistas (sim...cientistas) descobriram que o núcleo da Via Láctea tem sabor a groselha! Sim estimado leitor: GROSELHA!. Podia ser manga-laranja ou morango-banana... Mas não. Antes de existirem as águas e os leites com sabores a fruta e as cervejas com sabor a uvas podres, já o Criador se adiantava no tempo, polvilhando o Caminho de Santiago com um delicioso sabor a groselha...


É ou não é caso para dizer: Valha-me Deus...