segunda-feira, julho 25, 2011

A maioria do estimado leitor que frequenta este blog não conhece a Nádia. E para o caso confesso que não é relevante não conhecer. Descobri-a há pouco tempo, e por um acaso, em conversa. Não a costumo visitar muito, mas esta semana, e porque estava próximo, lá fui eu.
Enquanto ia no carro, a Rádio Comercial debitou Problema de Expressão dos Clã, em que, a páginas tantas, Manuela Azevedo diz que a língua inglesa fica sempre bem no que toca ao descrever o amor. Eu até podia concordar com ela, não fosse o facto de, uns quilómetros mais à frente, e já sem o alcance da Comercial, mas agora sobre a égide da Cadena 100, tocar um baladão com uma voz fantástica (de alguma amiga da Nádia) e eu percebi que o Castelhano também era propício a isso. Pode não ser propício a mais nada, e os espanhois falam como se nos fossem bater, mas frases do tipo te quiero muitíssimo e estoy atrapado en tu amor têm um certo salero que o inglês não consegue ter.
Podem não partilhar da mesma opinião que este vosso escriba, mas se quiseres perder tempo leiam esta estrofe e vejam lá se isto não tem outra pinta em Castelhano...

Dime tu donde te escondes
te suplico me perdones
yo te amare como no lo hice ayer

Apiadate de mi
reclama ya el amor que no te di
por favor vuelve a mi
porque me muero yo
sin tu amor

E porque o ayer ya no vuelve, tengan un muy buena Lunes.