sexta-feira, julho 15, 2011

Much addo about nothing

(O estimado leitor exorta de alegria ao ver o título de uma peça de Shakespeare no título deste post. Tenha calma, ainda não estamos assim tão literários...)

Do que se escreve quando não há nada para escrever? Seguindo a opinião de uma amiga, porque não escrever disso mesmo? Escrever de não ter nada para escrever? Assim como assim, há pessoas com as quais nunca temos nada para falar e somos capazes de estar horas a fio a trocar impressões de tudo e de nada. Lá diz o povo que as conversas são como as cerejas. Será porque vêm aos pares? As testemunhas de Jeová também e isso não faz delas agradáveis visitas...
Isto de ter um blog tem muito que se lhe diga. Somos quase que obrigados a escrever. O estimado leitor já não estará de todo habituado a uma amiúde cadência literária deste seu escriba, mas ainda assim conheço a sensação de gostar de visitar blogs à espera de novidades. Devia haver um iogurte com uns bifidus quaisquer que, ao invés do trânsito intestinal, regulasse o trânsito intelectual. Que provocasse grandes descargas de intelecto directamente para os dedos e daí para o teclado, porque nem sempre a inspiração surge. Tenho para mim que Zeus deveria ter fecundado a Memória mais vezes que as nove que a lenda conta. Mas se somarmos essas nove musas mais as Tágides e outras tantas que perdemos o rasto, pode ser que o próximo post seja pleno de inspiração. Pleno, tal como o leite, com mais cálcio... :)

3 Comments:

At 2:53 da tarde, Blogger mundo meu said...

Está muito bem. Muito bem escrito, muito culto, muito erudito. Quase que não me sinto à altura de seguir este blog, tal é a cultura que dele exala :)
E acho que tomaria desse iogurte aos baldes.

 
At 12:05 da manhã, Blogger Fernando Almeida said...

Como eu já te disse, erudita e o teu nome do meio... :)

 
At 9:17 da manhã, Blogger Pluma(PrincesaVirtual) said...

Bem, já me fizeste rir de manhã ;)

Eu abandonei quase completamente a minha bloguice, mas de vez em quando espreito o meu blog e vou à procura dos que lia. E dá-me uma nostalgia... vou comprar bifidus quem sabe ... eheheh

Bjs menino

 

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