Cuidados a ter com o corpo.
Cuidados a ter com o corpo. Tantas vezes se ouve esta frase, ou porque é Maio e estamos mais atentos ao coração e ao colestrol, ou porque assim que saem os primeiros raios de sol se fala na pele. Basicamente o conselho é sempre o mesmo, temos de controlar o corpo porque é nesta carcaça que arrumamos os sentimentos e as emoções e é com ele que vivemos a nossa vida. Enfim, há um sem fim de ameaças externas que podem literalmente aniquilar toda e qualquer tentativa de levar uma vida regrada.
Mas, e se a frase tivesse outro sentido? E se realmente tivéssemos que ter cuidado com o nosso corpo? No outro dia cheguei à conclusão (com ajuda, obviamente) que há uma parte do nosso corpo com a qual devemos ter muito cuidado: o umbigo.
O umbigo é talvez a parte do nosso corpo que mais nos mete em chatices, quase nem existindo um meio termo. Tanto podemos ter complicações por não olharmos para o umbigo, como também as temos quando só olhamos para ele... O curioso é que qualquer que seja a situação os efeitos secundários são sempre os mesmos: crises de consciência, arrependimentos e tristezas. E depois o umbigo não é como as amigdalas ou o apêndice que, não fazendo falta há sempre a hipótese de se tirar. O umbigo não...
Tenho para mim que o umbigo é como algumas pessoas que passam pela nossa vida. Há uma altura em que têm uma grande importância, mas depois só trazem chatice. E o curioso é que, por norma, a dimensão da chatice é proporcional à importância. E depois ficam simplesmente ali, especadas, como o umbigo...
Há pessoas que são cara-de-cú, e há as que são umbigos... E essas, não se podem simplesmente remover?